
Divulgação do último balanço da violência revela crescimento expressivo na negociação ilegal de entorpecentes e preocupa as autoridades envolvidas na batalha contra a criminalidade na capital do país
Por Biah Gasparotto
A Segurança Pública está em processo de mudança no Brasil. Enquanto dezenas de projetos circulam no Legislativo, em Brasília, a comunidade busca no âmbito privado soluções que propiciem conforto e ampliem a sensação de segurança. Casos de homicídios, roubos a postos de gasolina e a ônibus aumentaram pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o último balanço da violência divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, no dia 21 de fevereiro. Mas a maior preocupação atual das autoridades está relacionada com crescimento expressivo envolvendo o tráfico de drogas.
O impacto da violência está diretamente relacionado com a negociação ilegal de entorpecentes. Os flagrantes aumentaram 22,6%. O consumo e porte dos diversos tipos de substâncias, 26,8%, ou seja, 2.758 registros entre 2006 e 2007. “Infelizmente o tráfico de drogas é predominante no mundo. O Brasil está em 3º lugar no ranking de toda a América do Sul em consumo. Só na rodoviária temos uma movimentação de mais de 600 mil pessoas por dia, num espaço de quatro mil metros utilizados como pontos de compra e venda de drogas”, lamenta Saulo Santiago, presidente do Conselho Comunitário de Segurança do DF.
Bares e restaurantes, faculdades e estacionamentos de shoppings também estão na lista dos pontos de tráfico, tendo em vista o alto consumo de drogas sintéticas – anfetaminas, esctasy e LSD – pelos usuários das classes média e alta. “Cansei de presenciar traficantes com o porta-malas aberto, muitos deles até aliciam estudantes a repassem as drogas para outros amigos dentro da faculdade em troca do consumo gratuito, aí vira uma rede, um passa para o outro, chamamos de aviõezinhos”, conta o estudante T. G., 17 anos.
Segundo o secretário de Segurança Pública do DF, general Cândido Vargas de Freire, em 2008, as principais metas serão: o combate ao uso e o tráfico de drogas, roubo e furto de carro, e retenção de armas; investimentos em modernização tecnológica; e construção de sedes para as três novas Divisões de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) – Planaltina, Ceilândia, Gama ou Santa Maria – e da 5ª DP, prevista para funcionar no centro da cidade.
Os Conselhos Comunitários das Asas Sul e Norte trabalham em parceria com o governo e órgãos competentes em beneficio da comunidade. Reuniões mensais abordam diversos temas ligados à segurança pública com participação ativa das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e outros Conselhos. O assunto “falta de segurança nas quadras” é comum e extremamente debatido. Cada vez mais, as prefeituras estão implementando soluções que ajudam a monitorar, prevenir os delitos antes que eles ocorram e direcionar as ações da polícia.
Em dez anos, a comunidade nunca se apresentou tão unida em prol da qualidade vida e da segurança da população brasiliense. O administrador de Brasília Ricardo Pires e o presidente do Sindicato de Bares, Hotéis, Restaurantes e Similares do Distrito Federal (Sindhobar) César Gonçalves também apóiam essa causa através de ações e projetos que reforçam a segurança pública e a convivência em harmonia.
A Segurança Pública está em processo de mudança no Brasil. Enquanto dezenas de projetos circulam no Legislativo, em Brasília, a comunidade busca no âmbito privado soluções que propiciem conforto e ampliem a sensação de segurança. Casos de homicídios, roubos a postos de gasolina e a ônibus aumentaram pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o último balanço da violência divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, no dia 21 de fevereiro. Mas a maior preocupação atual das autoridades está relacionada com crescimento expressivo envolvendo o tráfico de drogas.
O impacto da violência está diretamente relacionado com a negociação ilegal de entorpecentes. Os flagrantes aumentaram 22,6%. O consumo e porte dos diversos tipos de substâncias, 26,8%, ou seja, 2.758 registros entre 2006 e 2007. “Infelizmente o tráfico de drogas é predominante no mundo. O Brasil está em 3º lugar no ranking de toda a América do Sul em consumo. Só na rodoviária temos uma movimentação de mais de 600 mil pessoas por dia, num espaço de quatro mil metros utilizados como pontos de compra e venda de drogas”, lamenta Saulo Santiago, presidente do Conselho Comunitário de Segurança do DF.
Bares e restaurantes, faculdades e estacionamentos de shoppings também estão na lista dos pontos de tráfico, tendo em vista o alto consumo de drogas sintéticas – anfetaminas, esctasy e LSD – pelos usuários das classes média e alta. “Cansei de presenciar traficantes com o porta-malas aberto, muitos deles até aliciam estudantes a repassem as drogas para outros amigos dentro da faculdade em troca do consumo gratuito, aí vira uma rede, um passa para o outro, chamamos de aviõezinhos”, conta o estudante T. G., 17 anos.
Segundo o secretário de Segurança Pública do DF, general Cândido Vargas de Freire, em 2008, as principais metas serão: o combate ao uso e o tráfico de drogas, roubo e furto de carro, e retenção de armas; investimentos em modernização tecnológica; e construção de sedes para as três novas Divisões de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) – Planaltina, Ceilândia, Gama ou Santa Maria – e da 5ª DP, prevista para funcionar no centro da cidade.
Os Conselhos Comunitários das Asas Sul e Norte trabalham em parceria com o governo e órgãos competentes em beneficio da comunidade. Reuniões mensais abordam diversos temas ligados à segurança pública com participação ativa das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e outros Conselhos. O assunto “falta de segurança nas quadras” é comum e extremamente debatido. Cada vez mais, as prefeituras estão implementando soluções que ajudam a monitorar, prevenir os delitos antes que eles ocorram e direcionar as ações da polícia.
Em dez anos, a comunidade nunca se apresentou tão unida em prol da qualidade vida e da segurança da população brasiliense. O administrador de Brasília Ricardo Pires e o presidente do Sindicato de Bares, Hotéis, Restaurantes e Similares do Distrito Federal (Sindhobar) César Gonçalves também apóiam essa causa através de ações e projetos que reforçam a segurança pública e a convivência em harmonia.
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