Nova Resolução da Adasa permite que os condomínios decidam em assembléia a escolha do melhor sistema de medição do consumo de água
Por Biah Gasparotto
No dia 21 de dezembro de 2007, a Agência Reguladora de Água e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) publicou a nova Resolução N.o 175/2007 que estabelece os procedimentos para a instalação de hidrômetros individualizados em cada unidade habitacional, nas edificações verticais residenciais e nos condomínios de Brasília. Uma das principais mudanças beneficia a escolha da tecnologia a ser implementada, respeitando os diversos modelos arquitetônicos e o meio-ambiente.
A prefeita da 305 Sul Maria Helena Castro comemorou a alteração da Resolução. Desde maio de 2007, autorizou a instalação de um protótipo em seu apartamento, localizado no bloco B, que substituiu todos os hidrômetros convencionais – três de água fria e três de água quente – pelo sistema de individualização com telemetria. “Sou defensora do consumo racional de água e do pagamento de uma conta justa. Com o avanço da tecnologia, temos que ter consciência que esse sistema é o mais adequado. Estamos recebendo visitas diariamente e muitos se encantaram com o projeto”, defende Maria Helena.
De acordo com o diretor da Construtora MJ Joel Jardim, responsável pela instalação do protótipo, o sistema de telemetria, fabricado pela Mobix no Brasil, existe há mais de 30 anos e foi desenvolvido em Israel. Com a telemetria, os condôminos poderão acompanhar o consumo de água diariamente pela Internet, detectar vazamentos, solicitar o bloqueio e desbloqueio remoto, rapidez e eficiência na prestação de serviços, além de reduzir o índice de inadimplência, o uso de energia elétrica e a conta de esgoto, baseada no consumo de água.
“O projeto está baseado em uma questão fundamental e de preocupação mundial, a sustentabilidade. Brasília possui aproximadamente 250 mil apartamentos que deverão se adequar as normas da Adasa até o ano de 2010. Imagina se em cada obra para individualização de hidrômetros, da forma convencional, fosse retirado 1m3 de entulho? Seriam milhares de toneladas sem destino apropriado, pois o único local na cidade já está com a sua capacidade esgotada. Com a telemetria, não existe quebradeira”, afirma Joel Jardim.
Mesmo com tantos benefícios e baixo custo econômico-financeiro, a presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul (CCAS) Heliete Barros acredita que a mudança da nova resolução é, sem dúvidas, um avanço, mas lembra que muitos continuam em desfavor da obrigatoriedade. “Independente de que tecnologia vai ser implementada, a maioria acha que não se pode imputar uma reforma onerada. Já temos a certidão de habite-se e hoje querem mudar a regra do jogo? O governo deveria se preocupar em promover o reaproveitamento da água da chuva e da água cinza”, ressalta a presidente do CCAS.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) atente 2,17 milhões de pessoas com serviços de abastecimento de água e 2,03 milhões com serviços de esgotamento sanitário. Atualmente, é o órgão responsável pela emissão da cobrança mensal do consumo de água e esgoto. Para aqueles que optarem pela instalação da nova tecnologia, como a telemetria, o condomínio receberá uma conta única e decidirá em assembléia como será o rateio internamente.
Por Biah Gasparotto
No dia 21 de dezembro de 2007, a Agência Reguladora de Água e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) publicou a nova Resolução N.o 175/2007 que estabelece os procedimentos para a instalação de hidrômetros individualizados em cada unidade habitacional, nas edificações verticais residenciais e nos condomínios de Brasília. Uma das principais mudanças beneficia a escolha da tecnologia a ser implementada, respeitando os diversos modelos arquitetônicos e o meio-ambiente.
A prefeita da 305 Sul Maria Helena Castro comemorou a alteração da Resolução. Desde maio de 2007, autorizou a instalação de um protótipo em seu apartamento, localizado no bloco B, que substituiu todos os hidrômetros convencionais – três de água fria e três de água quente – pelo sistema de individualização com telemetria. “Sou defensora do consumo racional de água e do pagamento de uma conta justa. Com o avanço da tecnologia, temos que ter consciência que esse sistema é o mais adequado. Estamos recebendo visitas diariamente e muitos se encantaram com o projeto”, defende Maria Helena.
De acordo com o diretor da Construtora MJ Joel Jardim, responsável pela instalação do protótipo, o sistema de telemetria, fabricado pela Mobix no Brasil, existe há mais de 30 anos e foi desenvolvido em Israel. Com a telemetria, os condôminos poderão acompanhar o consumo de água diariamente pela Internet, detectar vazamentos, solicitar o bloqueio e desbloqueio remoto, rapidez e eficiência na prestação de serviços, além de reduzir o índice de inadimplência, o uso de energia elétrica e a conta de esgoto, baseada no consumo de água.
“O projeto está baseado em uma questão fundamental e de preocupação mundial, a sustentabilidade. Brasília possui aproximadamente 250 mil apartamentos que deverão se adequar as normas da Adasa até o ano de 2010. Imagina se em cada obra para individualização de hidrômetros, da forma convencional, fosse retirado 1m3 de entulho? Seriam milhares de toneladas sem destino apropriado, pois o único local na cidade já está com a sua capacidade esgotada. Com a telemetria, não existe quebradeira”, afirma Joel Jardim.
Mesmo com tantos benefícios e baixo custo econômico-financeiro, a presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul (CCAS) Heliete Barros acredita que a mudança da nova resolução é, sem dúvidas, um avanço, mas lembra que muitos continuam em desfavor da obrigatoriedade. “Independente de que tecnologia vai ser implementada, a maioria acha que não se pode imputar uma reforma onerada. Já temos a certidão de habite-se e hoje querem mudar a regra do jogo? O governo deveria se preocupar em promover o reaproveitamento da água da chuva e da água cinza”, ressalta a presidente do CCAS.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) atente 2,17 milhões de pessoas com serviços de abastecimento de água e 2,03 milhões com serviços de esgotamento sanitário. Atualmente, é o órgão responsável pela emissão da cobrança mensal do consumo de água e esgoto. Para aqueles que optarem pela instalação da nova tecnologia, como a telemetria, o condomínio receberá uma conta única e decidirá em assembléia como será o rateio internamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário